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Plástico biodegradável é a solução?
21:05 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Os artigos feitos de plásticos, desde as terríveis sacolas de compras e sacos de lixo, até garrafas, canetas, copos, etc., são considerados poluidores e contaminadores de rios, lagos, oceanos e praias.
A reciclagem e a conscientização nunca serão suficientes para deter essa poluição que alcança níveis alarmantes.
A solução está na fabricação em larga escala desses materiais com plástico biodegradável e leis severas que proíbam a fabricação do plástico poluidor, principalmente as sacolas de compras e sacos de lixo.
 

Além de toda a praticidade e diversidade de uso que proporciona, o plástico agora pode ser ambientalmente correto. Sacolas de compras para supermercados, sacos de lixo, canetas, pratos, talheres, copos, cobertura para fraldas, vasos de plantas, garrafas e frascos em PET, além de muitos outros tipos de embalagens, podem ganhar características de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e/ou hidrossolubilidade se produzidos a partir de aditivos inertes ou matérias primas de origem vegetal.
 

Felizmente já existe no Brasil uma empresa que importa com exclusividade a matéria prima para a produção do plástico degradável.
 

 A RES Brasil e uma empresa de representação, distribuição e licenciamento industrial sediada no município de Cajamar, Estado de São Paulo.

A empresa fornece às fábricas de plásticos aditivos que, adicionados aos plásticos comuns, tornam o produto final naturalmente degradável. Portanto, a matéria prima é no mínimo 97% nacional no caso dos produtos aditivados. O aditivo representa no máximo apenas 3% do material, o que não prejudica as empresas locais.
 

Em outros casos, a empresa distribui a matéria prima de origem vegetal (biopolímeros) para a fabricação de artigos biodegradáveis, compostáveis. Outros produtos podem ser ainda solúveis em água. Dessa forma, são rapidamente absorvidos na natureza e m certos casos podem até servir de adubo e alimentação animal, eliminando o descarte em aterros sanitários (onde levam até 100 anos para se decompor) e deixando de poluir rios, lagos e oceanos.
 

Os produtos de plástico "verde", longe de ser apenas um ideal, já estão em plena fabricação no Brasil. Cerca de 600 toneladas de embalagens plásticas com este conceito já foram fabricadas e distribuídas no Brasil desde outubro de 2003.




 

Explicando de maneira simplificada a ação do aditivo, este reduz o tamanho e o peso das cadeias moleculares do plástico comum e fragiliza as ligações entre as moléculas de carbono e hidrogênio que formam o plástico, fazendo com que o material comece a se degradar sob condições comuns existentes no meio ambiente ao ser descartado para o lixo. Posteriormente à degradação, os pequenos fragmentos resultantes virão a ser mais facilmente digeridos pelas bactérias e fungos existentes na natureza.
 

O tempo de decomposição, também pode ser regulado de acordo com a finalidade do produto. Essas propriedades não alteram nenhuma das características originais e desejáveis do plástico comum.
Uma vez quebradas as ligações entre os átomos de carbono e hidrogênio existentes no plástico aditivado, estes átomos se ligarão aos átomos de oxigênio existentes na atmosfera, resultando em dióxido de carbono (CO2) e água, as mesmas substâncias que os seres vivos exalam durante a respiração .

Custos
Apesar de representar um pequeno aumento de custo em relação ao plástico comum, a versão aditivada ainda tem preço menor do que o papel, opção utilizada na confecção de sacolas por empresas que dão preferência ao material por ele ser 100% orgânico. Apesar de ecologicamente viável, o papel é mais caro porque é uma matéria prima renovável.
Com uma provável boa receptividade do mercado, em tempos "ecologicamente corretos e ambientalmente exigentes", a expectativa é que os produtos de plástico biodegradável tenham seu custo reduzido.          
 

100% orgânico
Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feitos com polietileno , polipropileno, BOPP, PET, PS, entre outros, a RES Brasil trouxe para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico.

O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como humus na adubação.

Outra matéria prima representada pela empresa é destinada à fabricação de plástico hidrossolúvel, à base de álcool polivinílico que se desmancha em contato com a água sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos. A principal aplicação desse material é no envase de detergentes, desinfetantes e saponáceos em pó que podem ser jogados diretamente na máquina de lavar roupa ou louça e no vaso sanitário.

Como podemos ver, há muitas alternativas para o uso consciente do plástico, basta que as empresas invistam nessa alternativa e que nós, consumidores, demos preferência por estes produtos na hora da compra.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/jornal/noticia3.3.php
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Bactéria transgênica produz plástico verde
20:48 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Uma reportagem da revista The Economist publicada no último dia 26 de novembro mostrou que uma pesquisa sul-coreana criou um meio para produzir um substituto biodegradável do plástico de petróleo por meio de bactérias geneticamente modificadas. O produto é o ácido polilático (PLA), considerado pela revista “uma das mais promissoras alternativas ao plástico feito de petróleo”, feito a partir de fontes renováveis como o milho e a cana-de-açúcar.

O PLA só recentemente alcançou viabilidade comercial de produção, e agora um grupo de cientistas liderado por Lee Sang-yup, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, diz ter criado um meio ainda melhor de produzir PLA, usando a ciência da biologia sintética.

Até agora o PLA é produzido em duas fases: primeiro uma fonte de amido ou açúcar, que pode ser um resíduo agrícola, é fermentado para se obter o ácido lático – a mesma substância produzida pelo corpo durante exercícios físicos, que neste caso é produzido pelo “exercício” de fermentação das bactérias. Numa segunda etapa as moléculas de ácido lático são ligadas em cadeias maiores ou polímeros, numa reação química, para produzir o PLA.

Segundo Dr. Lee reportou na revista Biotechnology and Bioengineering, eles produzem o PLA em uma única etapa, na própria bactéria. Nenhuma reação química pós-processamento é necessária.

Se o processo se tornar comercial, os pesquisadores acreditam que podem ser reduzidos significativamente os custos de produção do PLA. Além de embalagem para alimentos e bebidas, o PLA também é usado para outros fins como aparelhos e dispositivos médicos. Também possui potencial na utilização de roupas biodegradáveis, suprimentos e produtos de higiene, como fraldas descartáveis – objetos que levam décadas para se decompor. O Dr. Lee acredita que, com mais pesquisas, bactérias geneticamente modificadas serão capazes de produzir outros tipos de plásticos e poliésteres de fontes renováveis.

Fonte: http://www.cib.org.br/em_dia.php?id=1231
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A biotecnologia pode ser definida como a aplicação de princípios científicos para o processamento de materiais, através de agentes biológicos, para prover bens e assegurar serviços.

A indústria de biotecnologia possui vasta aplicação, a qual seus princípios podem ser utilizados em diversos segmentos, tais como a agricultura, meio ambiente, saúde, alimentos, química, energia, eletrônica, entre outros.

Recentes e contínuos avanços nas ciências da vida estão trazendo uma realidade de que este será o século da biotecnologia. Algumas tecnologias geradas por essa poderosa indústria irão trazer alguns benefícios que desafiarão as políticas governamentais, informações públicas, educação e comportamento social, afetando profundamente as nossas vidas, assim como as tecnologias de informação já o fizeram.

Uma das grandes características deste século está relacionada ao comportamento de governantes e sociedade em relação ao desenvolvimento sustentável, onde já é entendido que este não deve ser apenas um simples dizer de palavras, e que apesar de todo o avanço biotecnológico nós não podemos nos esquecer da sustentabilidade. Por este motivo, um dos grandes desafios deste novo século é permitir o avanço consciente e tentar estabelecer numa sociedade voltada para o capitalismo um consumo racional de produtos que possam provocar danos ambientais e aumentar o consumo dos produtos ecologicamente corretos. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável visa reduzir o desperdício e a poluição ambiental, bem como a diminuição dos recursos energéticos. A fim de ser sustentável a biotecnologia deve ser economicamente viável e socialmente responsável para além de ser ambientalmente amigável, apresentar um custo benefício, antes que possa ser aceito pela indústria.

Apesar de todos os avanços da ciência ainda existem alguns setores da
indústria que preferem os métodos tradicionais que via de regra são mais dispendiosos e nocivos ao ambiente.

As aplicações derivadas da biotecnologia são geralmente mais respeitadoras do ambiente do que métodos industriais existentes. Eles também podem reduzir os custos de produção, promovendo assim a eficiência e melhora da qualidade do produto. Em geral, essas metas podem ser atingidas através dos seguintes métodos:

Substituição de recursos não renováveis por recursos renováveis; Trocando produtos químicos duros por organismos biológicos; e desenvolver tecnologias mais eficientes e eficazes.

O conceito de uma indústria sustentável leva aos princípios gerais do desenvolvimento sustentável. A fim de ser sustentável a indústria deve cumprir três requisitos fundamentais, ser economicamente viável, ser ambientalmente compatível e socialmente responsável.

Fonte: Revista Visões 4ª Edição, Nº4, Volume 1 - Jan/Jun 2008
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Divulgação científica: Bactéria contra dengue
18:41 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Uma bactéria que pode bloquear a duplicação do vírus da dengue em mosquitos foi descoberta por cientistas da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos. O achado poderá ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a doença que ameaça cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo e para o qual atualmente não existe vacina.

“Na natureza, cerca de 28% das espécies de mosquitos são hospedeiros da bactéria Wolbachia, mas esse não é o caso do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Verificamos que a Wolbachia é capaz de parar a duplicação do vírus da dengue e, se não houver vírus no mosquito, ele não se espalhará para as pessoas. Ou seja, a transmissão da doença poderia ser bloqueada”, disse Zhiyong Xi, um dos autores do estudo.

O estudo foi publicado na edição de abril da revista PLoS Pathogens. Xi e colegas introduziram a bactéria em mosquitos Aedes aegypti por meio da injeção do parasita em embriões.

Os pesquisadores mantiveram a Wolbachia em insetos no laboratório por quase seis anos, com a bactéria sendo transmitida de uma geração a outra. Quando um macho com a bactéria cruza com uma fêmea não infectada, a Wolbachia promove uma anormalidade reprodutiva que leva à morte precoce de embriões.
Mas a Wolbachia não afeta o desenvolvimento embrionário quando tanto o macho como a fêmea estão infectados, de modo que a bactéria pode se espalhar rapidamente, infectando uma população inteira de mosquitos. A bactéria não é transmitida dos mosquitos para humanos. Um estudo anterior feito na Austrália, com abordagem diferente, também destacou o potencial da Wolbachia. “A linhagem que usamos tem uma taxa de transmissão maternal de 100% e faz com que os mosquitos vivam mais. No trabalho australiano, a linhagem usada faz com que os mosquitos morram cedo”, disse Xi.
“Os dois métodos têm suas vantagens. Quanto mais o mosquito viver, mais chances ele terá de passar a infecção para seus descendentes e de atingir uma população inteira de mosquitos em um determinado período. Mas se o mosquito viver menos, ele não picará as pessoas e não transmitirá o vírus da dengue. Os dois exemplos demonstram o potencial do uso da bactéria para controle da transmissão”, explicou.

Os dois estudos reforçam a preocupação de cientistas de diversos países com o problema. Uma pesquisa publicada em fevereiro pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences apresentou um possível método para controle da transmissão por meio da obtenção de fêmeas do Aedes aegypti que são incapazes de voar.
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A estrutura de um genoma completo do vírus HIV-1, causador da Aids, foi desvendada pela primeira vez por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Chapel Hill, nos Estados Unidos. Os resultados, segundo os cientistas responsáveis pelo feito, terão grande impacto no entendimento das estratégias utilizadas pelos vírus para infectar humanos. O estudo traz novas informações sobre a relação regulatória entre a estrutura e função do RNA e o vírus.

O estudo, que ganhou a capa da edição desta quinta-feira (6/8) da revista Nature, também abre as portas para futuras pesquisas que possam acelerar o desenvolvimento de medicamentos antivirais.

Como já era esperado, a composição dos nucleotídeos influencia a produção de proteínas, mas o estudo também mostrou que a tradução e a capacidade de se dobrar também são influenciadas por esses elementos estruturais do RNA. A exemplo dos vírus que causam gripe, hepatite C e poliomielite, o HIV carrega sua informação genética em uma fita única de RNA, em vez da fita dupla (em hélice) do DNA. A informação codificada em DNA corresponde quase que inteiramente à sequência de seus componentes elementares – os nucleotídeos. Mas a informação codificada em RNA é mais complexa: o RNA é capaz de se dobrar em intrincados padrões e estruturas tridimensionais.

De acordo com Kevin Weeks – professor de química da Faculdade de Artes e Ciências da UNC, que conduziu o estudo –, antes desse novo trabalho pesquisadores haviam modelado apenas pequenas regiões do RNA do HIV, que é muito grande, composto por duas fitas de quase 10 mil nucleotídeos cada.
Joseph Watts, pós-doutorando da área de química do Centro de Câncer Lineberger da UNC, e Weeks, que também atua nesse centro, utilizaram uma tecnologia desenvolvida em seu laboratório – o sistema de alto desempenho de análise de RNA conhecido como Shape – para estudar a arquitetura dos genomas do HIV isolados a partir de culturas contendo trilhões de partículas virais que foram cultivadas por Robert Gorelick e Julian Bess, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

Em seguida, eles passaram a trabalhar em conjunto com pesquisadores da Faculdade e da Escola de Medicina da UNC em uma análise mais aprofundada. O grupo descobriu que as estruturas do RNA têm influência em várias etapas do ciclo infeccioso do HIV. “Existem tantas estruturas do genoma RNA do HIV que temos quase certeza de que elas desempenham um papel até agora subestimado na expressão do código genético”, disse Weeks.

Os cientistas apontam que o estudo dá uma contribuição importante para que pesquisas futuras possam desvendar papéis do genoma de RNA no ciclo de vida desses vírus. “Uma abordagem possível consistirá em alterar a sequência do RNA e ver se o vírus percebe essa mudança. Se o vírus não crescer tão bem ao ser alterado com mutações, então saberemos que mexemos em algo que era importante para ele”, disse Ron Swanstrom, professor de Microbiologia e Imunologia no Centro de Câncer Lineberger, outro autor do estudo. “Também estamos começando a compreender os truques utilizados pelo genoma para ajudar o vírus a escapar da detecção pelo hospedeiro humano”, acrescentou Weeks.
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17:00 | Author: Biotecnologia PUC/PR
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