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Novos tempos
23:07 | Author: Biotecnologia PUC/PR


Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/
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Futuros materiais poderão ser feitos de borra de café
23:03 | Author: Biotecnologia PUC/PR
No futuro, a borra do café poderá ser uma matéria-prima com diversas aplicações. Quem o diz é Maria Ascensão Reis, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) da Universidade Nova de Lisboa, que está trabalhando em conjunto com a Delta Cafés no programa ReThink. Este programa pretende dar uma nova solução a desperdícios como a borra e as cápsulas usadas em máquinas de café.
"A borra do café não é um resíduo, mas sim um produto de elevada riqueza química", diz a coordenadora da equipa do IBET, que assumiu ao DN que o desperdício poderá ser uma nova matéria-prima: "No futuro poderemos ter as próprias máquinas do café e cápsulas feitas com substâncias retiradas da borra." "Queremos que a borra deixe de ser um resíduo e passe a ser um subproduto, invertendo o caminho que se faz desde o café à chávena", diz Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés, acerca do principal resíduo da sua empresa, que "apesar de biodegradável deve ser valorizado".

A empresa produz cerca de 20 mil toneladas de café por ano e um potencial de borra úmida que corresponde sensivelmente ao dobro deste valor. Apesar de os resultados ainda não poderem ser revelados, Maria Ascensão Reis informa que estão no caminho para aproveitar a borra para fins tão distintos como a cosmética, a nutrição, a agricultura, os biomateriais ou as energias.

O projecto ReThink teve início no final de 2009 e este ano vai ser o ponto de viragem para o tornar realidade. Já 2011 será para implementar um objetivo: recolher 10% dos resíduos do café, especialmente aqueles vindos do canal Horeca (recolha de resíduos dos hotéis, restaurantes e cafés), que tem 45 mil utilizadores. O programa terá apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em 75% do valor deste projecto inédito: "Ninguém estudou a borra", informa a coordenadora da equipa do IBET.

Com o objectivo de facilitar a recolha da borra, vão ser criados contentores específicos para armazenar a borra do café. Esta terá de estar limpa para não se inutilizar. O objectivo de recolher o máximo de borra não esbarra na concorrência e Rui Miguel Nabeiro diz que estes contentores poderão armazenar "borras provenientes de outras marcas".

Fonte:http://dn.sapo.pt/
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18:45 | Author: Biotecnologia PUC/PR
           Biotecnologia


Cientistas anunciam criação da primeira célula artificial
     Cientistas do J. Craig Venter Institute, nos EUA, anunciaram nesta quinta-feira (20) a criação da primeira celular controlada por um genoma sintético. Segundo os cientistas, a técnica pode criar bactérias programadas para resolver problemas energéticos, ambientais ou alimentares. Para alguns especialistas, a nova técnica representa o início de uma nova era na biologia sintética e, possivelmente, na biotecnologia.
     A equipe de pesquisadores, liderada por Craig Venter, já havia conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria. Eles também haviam feito um transplante de genoma de uma bactéria para outra. Agora, os especialistas juntaram as duas técnicas para criar o que chamaram de "célula sintética", embora apenas o genoma da célula seja sintético - ou seja, a célula que recebe o genoma é uma célula natural, não sintetizada pelo homem.

     "Esta é a primeira célula sintética já criada. Nós dizemos que ela é sintética porque foi obtida a partir de um cromossomo sintético, feito com quatro substâncias químicas em um sintetizador químico, seguindo informações de um computador", disse Venter.

     "Isto se torna um instrumento poderoso para que possamos tentar determinar o que queremos que a biologia faça. Temos uma ampla gama de aplicações (em mente)", disse.Os pesquisadores planejam, por exemplo, criar algas que absorvam dióxido de carbono e criem novos hidrocarbonetos. Eles também estão procurando formas de acelerar a fabricação de vacinas.
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A cana começa a ser utilizada para um novo fim no Brasil. Além do açúcar e do etanol, ela agora também vai servir de matéria-prima para a confecção de garrafas de refrigerante. A notícia não é boa só para os produtores, mas para todos que se preocupam com a saúde do planeta.O projeto é de um grupo que trabalha no ramo de bebidas e alimentos no sul do país. A Vonpar começou a fabricar em Porto Alegre as primeiras garrafas plásticas da América Latina com 30% de insumos vindos da cana-de-açúcar, e não do petróleo.

"A de 600 mls é o primeiro passo que está se dando, testando, inclusive, sentindo como é que funciona e crescendo a infra-estrutura industrial para se poder suportar este desenvolvimento. É um ponto de transformação na indústria de bebidas como um todo" disse o gerente da Cadeia de Suprimentos, John Sevante.

A empresa estima que a nova garrafa comece a ser vendida ainda no primeiro semestre deste ano.As antigas pets, feitas totalmente de petróleo, se tornam um problema ambiental quando não são encaminhadas para reciclagem. Jogadas ao livre, podem demorar séculos para se decompor. O material começou a ser usado em 1993 para embalagens de refrigerantes. No ano seguinte, a produção foi de 80 mil toneladas. Em 2008, chegou a quase 0,5 milhão de toneladas.

A expectativa é de que até 2014 elas percam espaço para garrafas feitas totalmente com o novo material.
Os fabricantes já calculam os ganhos para o meio ambiente. O processo de confecção das embalagens vai reduzir em 25% a emissão de gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa. E até o final do ano, o uso da nova matéria-prima vai representar uma economia de cinco mil barris de petróleo.

A cana-de-açúcar percorre um longo caminho até virar uma garrafa. Na indústria brasileira, ela é transformada em etanol anidro e embarca para a Índia. Lá, é produzida a resina Meg, o monoetileno glicol, que segue de navio para a indonésia. A Meg é misturada com PTA e vira o pet, que retorna para a América do Sul. No Uruguai, o pet é processado e segue viagem para Porto Alegre. Na capital gaúcha, ele finalmente ganha a forma de uma garrafa de refrigerante.A direção da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), comentou a novidade durante visita a uma usina no interior de São Paulo.

"A gente começou com 500 anos de açúcar neste país. Nos últimos 35 anos, tivemos a experiência do etanol carborante misturado na gasolina em 25%, usado 100% em carro flex. Temos a biotrecidade e a gente sabe que a partir desta planta aqui, vai haver no próximo ano uma nova experiência de produção de diesel a partir da cana. Há ainda o bioplástico e o hidrocarboneto. A experiência do Biopet da coca cola e de outras empresas com certeza é uma fronteira que se abre na nossa indústria",isse o presidente da Única, Marcus Jank.

A Braskem, maior petroquímica latino-americana, começa no ano que vem a produzir o chamado plástico verde no Rio Grande do Sul. Ele também é feito a partir da cana-de-açúcar e 100% baseado em matéria-prima renovável.

Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/
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Uma das marcas de tênis mais renomadas do mundo, a Adidas aproveita seu estilo inconfundível para criar modelos que misturam moda e consciência ecológica. “Grün”, que significa “verde” em alemão, foi a palavra escolhida para dar nome à linha. Para criar os modelos, a Adidas se inspirou em coleções antigas e fez releituras que resultaram em produtos modernos com toque retrô. Fabricados com materiais biodegradáveis, apresentam na composição da matéria prima sementes de girassol, fibras de cânhamo e de bambu, além de soja misturada ao algodão.Os idealizadores da linha Grün tiveram a intenção de mostrar que, para ser ecologicamente correto, não precisa ser necessariamente um “ecochato”. Fazer pequenas mudanças de hábitos e trocar alguns produtos convencionais por outros biodegradáveis pode ser suficiente.

Os modelos podem ser encontrados com inspiração nos clássicos do basquete ou com design mais feminino, em cano médio ou baixo. As cores são vivas e delicadas, com presença de padronagens discretas.Adquirir um dos modelos da linha Grün pode ser um ótimo começo para quem quer se adaptar ao estilo de vida “verde” e ajudar o meio ambiente a ser preservado.


Fonte:http://www.portaisdamoda.com.br/
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Biodegradáveis, ou apenas uma carga de lixo velho?
23:13 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Como muitas sacolas biodegradáveis têm atingido o mercado, os consumidores também têm sido atingidos por informações confusas. Como todas as sacolas são iguais, alguns fabricantes aproveitam para ganhar eco-créditos omitindo informações. Porque nem todos os sacos biodegradáveis são compostaveis... deixando os consumidores confusos sobre qual sacola realmente beneficia o meio ambiente.
     O uso de rótulos com os termos Biodegradável/Compostavel ajuda, a saber, a diferença entre os termos biodegradável e compostavel, diz Susan Antler, diretora-executiva do Compost Council of Canada.
Biodegradável se refere a um produto que pode mudar a sua estrutura química, mas não especifica quanto tempo à mudança levará ou em que o produto irá se transformar. Compostaveis, o produto vai se decompor em um local ideal para a compostagem dentro de um prazo definido e se transformar em materiais que formam um composto orgânico.
     Como resultado, o rótulo biodegradável não é mais considerado um garantia de produto verde. "Se uma alegação é de que um produto só é biodegradável, eu nem sequer presto atenção", diz A Sra. Antler diretora do Compost Council of Canada. "Biodegradação poderia ser cinco, 100 ou 500 anos".
     "Em um aterro sanitário não há oxigênio e muito pouca água para a biodegradação, o que ocorre é absolutamente mínimo," diz Muir. Os consumidores estão sendo enganados se acreditarem que as sacolas biodegradávies saiam de uma loja e depois de jogadas fora irão degradar rapidamente no solo em um aterro sanitário.
Um aterro não é projetado para materiais biodegradáveis. "É apenas os mais compactos que se decompõe", diz Pat Parker, diretor de serviços de apoio nas operações de Hamilton e da divisão de gestão de resíduos.

Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/2010/04/biodegradaveis-ou-apenas-uma-carga-de.html
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Um empreendedor sueco está tentando produzir e comercializar uma sacola plástica biodegradável, que funcionaria como banheiro descartável para favelas urbanas no mundo em desenvolvimento.

Uma vez usada, a sacola pode ser amarrada e enterrada. Uma camada de cristais de ureia quebra os dejetos e os transforma em fertilizante, matando os elementos patogênicos – causadores de doenças – encontrados nas fezes.

A sacola, chamada de Peepoo, é criação de Anders Wilhelmson, arquiteto e professor de Estocolmo.

“Ela não é somente sanitária”, afirmou Wilhelmson, que patenteou o produto. “Também pode ser usada para cultivar plantações”.

Em sua pesquisa, ele descobriu que favelas urbanas do Quênia, apesar de densamente povoadas, possuíam espaços abertos onde os dejetos poderiam ser enterrados.

Ele também descobriu que habitantes de favelas locais coletavam seus excrementos num saco plástico e se dispunham deles arremessando-os, o que chamavam de “banheiro voador” ou “banheiro helicóptero”.

Isso inspirou Wilhelmson a projetar o Peepoo, uma alternativa ambientalmente correta que, segundo ele, seguramente trará lucro. “As pessoas dirão: 'Isso tem valor para mim, mas com um preço bom'”, explicou.

Seus planos são vender as sacolas por dois ou três centavos de dólar (53 centavos de reais) – comparável ao custo de um saco plástico comum.

No mundo em desenvolvimento, calcula-se que 2.6 bilhões de pessoas, ou cerca de 40% da população mundial, não tenham acesso a banheiros, segundo dados da Organização das Nações Unidas.

Trata-se de uma crise de saúde pública: a defecação a céu aberto pode contaminar água potável, e aproximadamente 1.5 milhão de crianças em todo o mundo morrem anualmente de diarreia, em grande parte devido a problemas de saneamento e higiene.

Para diminuir o problema, as Nações Unidas têm como meta reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a banheiros até 2015.

O mercado para banheiros de baixo custo no mundo em desenvolvimento é de aproximadamente um trilhão de dólares, segundo Jack Sim, fundador da World Toilet Organization, grupo defensor do saneamento básico.

No que se refere a banheiros, “a classe média atingiu a saturação no consumo”, disse Sim, que se considera fã do Peepoo. “Isso criou uma necessidade urgente de se olhar para um novo cliente”.

Desde 2001, sua organização realiza a Cúpula Mundial do Banheiro, e Sim contou estar animado pelo fato de, nos últimos anos, terem aparecido empreendedores criando soluções de baixo custo.

No encontro de 2009, a empresa Rigel Technology, de Cingapura, apresentou um banheiro de 30 dólares que separa os dejetos sólidos dos líquidos, transformando o lixo sólido em adubo. A Sulabh International, empresa sem fins lucrativos da Índia e sede da Cúpula Mundial do Banheiro de 2007, está promovendo diversos banheiros de baixo custo, incluindo um que produz biogás a partir dos dejetos. O gás pode, então, ser usado na cozinha.

Entretanto, Therese Dooley, conselheira sênior de saneamento e higiene da UNICEF, afirmou que inculcar hábitos de saneamento não é uma tarefa fácil.

“Isso exigirá uma grande mudança comportamental”, afirmou Dooley.

Ela acrescenta que, embora “o setor privado possa desempenhar um papel de destaque, ele nunca chegará à base da pirâmide”.

Uma população considerável, pobre e sem educação, ainda será deixada sem banheiros, segundo Dooley, e ONGs e governos terão de se empenhar mais na distribuição e educação.

Enquanto isso, Wilhelmson segue em frente com seu Peepoo.

Após testar o produto com sucesso por um ano no Quênia e na Índia, ele contou que pretende massificar a produção da sacola neste verão.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/banheiro-descartavel-custa-pouco-ajuda-agricultura-538808.shtml
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