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Pesquisadora Desenvolve Tecido de Levedura
19:38 | Author: Biotecnologia PUC/PR

Para acabar com problemas de preços e sanções ao algodão e reduzir a dependência do petróleo usado na fabricação de tecidos sintéticos, uma pesquisadora de Londres desenvolveu um processo para fabricar tecidos por meio da fermentação de levedura, segundo divulgou o LSN Global, site da Agência Voltage, em parceria com The Future Laboratory.
Suzanne Lee é pesquisadora do setor de moda e desenvolvimento de tecidos da faculdade londrina Martins College of Art and Design. Ela, que escreveu um livro sobre fontes alternativas na indústria da moda, agora dá forma às ideias divulgadas na publicação. Em parceria com o cientista Dr David Hepworth, Suzanne desenvolveu um processo parecido com a produção de cerveja, mas para fabricar tecidos.
No processo desenvolvido pela dupla, bactérias fermentam a levedura misturada com chás doces, com o de frutas. Dez dias após o início do procedimento, forma-se uma fibra, que sobe à superfície dos tanques de fermentação. Esta fibra é recolhida, seca, e transformada em tecido.
Para tingir e criar estampas especiais, os inventores usam frutas e vegetais. “As pessoas poderão, literalmente, comer a própria roupa no futuro. Não há valor nutricional na criação, mas as fibras são digestíveis”, diz Suzanne.

Agora a pesquisadora e o cientista trabalham em uma parceria com o departamento de engenharia da faculdade londrina Imperial College para criar maneiras de produzir as fibras e o tecido em larga escala. A idéia é viabilizar a comercialização do material. Além de comestível, o tecido é biodegradável e o método de produção agride menos o meio ambiente do que a produção de fibra sintética, por exemplo, que utiliza petróleo na fabricação. Para convencer formadores de opinião da moda de que o tecido, além de tudo, pode ser bonito, a dupla já criou três peças com a invenção: dois modelos de jaqueta e uma camisa com influências orientais.


Fonte:http://epocanegocios.globo.com/
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Banco Imobiliário Sustentável
19:32 | Author: Biotecnologia PUC/PR
A petroquímica Braskem e a fabricante de brinquedos Estrela anunciam parceria de longo prazo para desenvolver produtos com polietileno ‘verde’, feito de matéria-prima 100% renovável. O primeiro produto dessa parceria é o Banco Imobiliário Sustentável, versão ecologicamente correta do jogo.

A embalagem foi produzida em papel reciclado e eliminaram o uso de filme plástico para a proteção da caixa. Sua tampa traz todo o conceito de reciclagem e sustentabilidade de forma clean e moderna.

As peças foram feitas com o “plástico verde”, um material feito à base da cana-de-açúcar desenvolvido pela petroquímica Braskem, feito com matérias-primas 100% renováveis.

A dinâmica do jogo está ligada ao tema da sustentabilidade. Em vez de bairros e ruas importantes, as casas do tabuleiro são reservas naturais como Pantanal, Rio São Francisco, Chapada dos Veadeiros, Serra da Mantiqueira e locais de produção de cana de açúcar, como Ribeirão Preto, Três Lagoas (MS) e Teotônio Vilela (AL).

As companhias de transporte foram substituídas por empresas como Companhia de Reciclagem Energética, Companhia de Reflorestamento, de Agricultura Orgânica, de Reciclagem Mecânica. As cartas de Sorte ou Revés também são temáticas. O jogador pode sofrer reveses como “sua empresa foi multada por poluir demais”, ou sorte como “você protegeu suas terras do desmatamento e faturou com o turismo ecológico”.


Fonte:http://embalagemsustentavel.wordpress.com/
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Alimentos Biofortificados
23:13 | Author: Biotecnologia PUC/PR
    Uma das principais instituições de pesquisa do país, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem há décadas colaborando para o avanço da agricultura e da pecuária nacional. A partir de estudos e experiências realizadas em laboratórios e no campo, a empresa é responsável pela introdução de novos produtos e técnicas, aplicadas, sobretudo, em plantações e criações de animais.
     A Embrapa também acompanha ideias e novidades que se destacam no mercado internacional para incorporar na agropecuária brasileira. Foi o que a instituição fez ao adequar à agricultura daqui o projeto de biofortificação de alimentos após participar de uma reunião em Washington, capital dos Estados Unidos, no final de 2002. Desde então, a Embrapa desenvolve o projeto BioFORT, cujo objetivo é tornar, por meio do melhoramento genético convencional, mais nutritivos os alimentos considerados básicos e comuns na dieta da população. Lançado em 2009, o projeto envolve pesquisadores de 11 unidades da Embrapa que trabalham no cruzamento de plantas da mesma espécie, como arroz, feijão, feijão-caupi, mandioca, batata-doce, milho, abóbora e trigo. Com a biofortificação de alimentos, a Embrapa pretende combater a incidência de anemia e cegueira na população de baixa renda. O plano da instituição é aumentar, sobretudo na alimentação dos mais pobres, a presença de ferro, zinco e vitamina A - micronutrientes importantes para melhorar a resistência do organismo e o desenvolvimento intelectual.
    Entre os primeiros produtos agrícolas biofortificados desenvolvidos pela Embrapa estão mandioca, feijão, milho, arroz, batata-doce, abóbora e trigo. A mandioca de mesa BRS Jarí, por exemplo, é fonte natural de energia, pouco fibrosa e possui mais vitamina A do que a tradicional, além de conservar boa parte das propriedades nutritivas após ser cozida. Outro destaque é a cultivar de feijão-caupi, também conhecida como xiquexique, cujos grãos possuem maior teor de ferro comparativamente às variedades mais consumidas no país.
     A empresa tem em andamento estudos de outros alimentos, inclusive de derivados e industrializados, como pão e massa, além de planos para pesquisar opções prontas, como canjica, sopa com macarrão de arroz e uma mistura de milho, semelhante a um mingau, já presentes no varejo colombiano. Embalagens capazes de preservar melhor os micronutrientes também são alvo de pesquisas dos profissionais da instituição.
    Uma extensa rede de parceiros, entre centros de pesquisa nacionais e internacionais, produtores, governo e organizações não governamentais, também participa do BioFORT. A iniciativa é apoiada pelos programas HarvestPlus e AgroSalud, ambos ligados a redes de centro de pesquisas com atividades na América Latina, África e Ásia.
    O projeto, que tem similares na Colômbia, Peru, Nicarágua, Índia, Bangladesh, Paquistão, Moçambique, Uganda e República Democrática do Congo, também recebe recursos financeiros da Fundação Bill e Melinda Gates, comandada por Bill Gates, dono da Microsoft, do Banco Mundial e de agências internacionais de desenvolvimento. A princípio, os produtores das regiões brasileiras onde estão as unidades da Embrapa envolvidas no projeto têm preferência no recebimento de mudas e/ou sementes de plantas biofortificadas. No entanto, agricultores de qualquer parte do território podem ter acesso ao material por meio de carta, telefone ou e-mail.
    Neste ano, duas toneladas de sementes de arroz com maior teor de ferro e zinco foram distribuídas para produtores de comunidades rurais no Maranhão. Agricultores da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Minas Gerais já receberam mudas da cultivar de mandioca BRS Jarí. No caso da batata-doce-alaranjada, também foi lançada uma cartilha com dicas de cultivo, preparo e consumo da hortaliça.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/
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     Após uma década de pesquisas, a Bayer CropScience identificou um gene capaz de elevar o percentual de Açúcar Total Recuperado (ATR) - matéria-prima para produção de açúcar e etanol - na planta da cana-de-açúcar. Com a descoberta, a empresa decidiu apostar na tecnologia transgênica para cana, em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba. Juntos, a múlti e o CTC apresentarão o novo evento geneticamente modificado ao Conselho Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 2015, para colocar no mercado o produto comercial em meados de 2018.
     Conforme as pesquisas feitas pela empresa até agora, a nova variedade transgênica de cana será capaz de elevar entre 30% e 40% a quantidade de ATR por hectare plantado. Na prática, será possível produzir mais em uma mesma área de cana, reduzindo o percentual de água da planta e aumentando o de ATR.
"Há uma década pesquisamos a fermentação da cana e as aplicações na energia renovável. Fizemos os testes em laboratórios e encontramos no CTC um parceiro que possui o maior e melhor banco de germoplasma", diz Marc Reichardt, presidente da Bayer CropScience para a América Latina.
     Segundo o executivo, o foco da Bayer nos próximos anos estará voltado para o Brasil, já que o país é o que está mais desenvolvido tecnologicamente na produção de cana-de-açúcar. "Apesar disso, pensamos em levar essa tecnologia para outros países produtores pelo mundo", afirma.
     Do ponto de vista mercadológico, Reichardt estima que a nova variedade desenvolvida pela Bayer ocupará entre 20% e 30% da área plantada no Brasil a partir de 2020. Na avaliação de Nilson Boeta, diretor do CTC, é possível que a variedade ocupe 50% da área cultivada no Brasil quando o projeto atingir sua maturidade. "Somos um pouco mais otimistas que a Bayer. Hoje temos no país quase 7 milhões de hectares e acreditamos que a área chegará a 10 milhões em 2020", diz Boeta.
     Pelo acordo, o CTC oferecerá seu banco de germoplasma e a Bayer entrará com a tecnologia que desenvolveu. Os trabalhos de pesquisa de campo serão feitos pelo CTC, em Piracicaba, e pela Bayer, em Paulínea. Os aspectos comerciais da parceria, como a divisão dos royalties sobre o uso da tecnologia, ainda não foram definidos. "A venda das variedades permitirá ganhos para todos, mas ainda não foi definido como será a divisão", informa o diretor da CTC.
     A empresa não revela de qual organismo o gene foi identificado, isolado e retirado para ser inserido na cana, nem quanto foi investido para se chegar até ele ao longo dos últimos anos. A Bayer revela apenas que foi de um organismo do reino vegetal e que entre 2008 e 2012 serão aplicados € 750 milhões em pesquisas na área de biotecnologia para todas as culturas.
     Tecnicamente falando, a cana é composta de 20% de fibras (bagaço), 65% de água e 15% de açúcares. Com a inserção do gene a planta passaria a ter os mesmos 20% de fibras, 60% de água e 25% de açúcares, que serão produzidos a partir da maior captação de gás carbônico do ambiente. "A quantidade de açúcares na planta da cana tem um limite devido à instabilidade em sua capacidade de armazená-los. O que esse gene faz é permitir que a planta tenha uma capacidade maior de estocagem desses açúcares dentro dela, tornando a produção mais estável", afirma André Abreu, gerente da unidade de biotecnologia da Bayer.
     A expectativa é de que a variedade seja destinada à produção de etanol, pois nessa cultivar modificada a quantidade de ATR não oscila conforme o ciclo de chuvas. "As usinas poderão começar a moagem da safra mais cedo e terminar mais tarde exatamente por conta dessa características", diz Abreu.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/
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Biodegradável X Oxi-Biodegradável
22:18 | Author: Biotecnologia PUC/PR



Já foram postadas diversas matérias sobre o desenvolvimento de bioplásticos, no entanto, achamos de grande importância enfatizar aqui no blog as diferenças entre bioplástico e plástico oxi-biodegradável.
Primeiramente, devemos entender que para ser classificado como bioplástico, o plástico deve ser proveniente de fontes naturais e renováveis, e ser:






Biodegradável:

Material que se degrada rompendo totalmente suas moléculas com a ação de microorganismos para converter-se em dióxido de carbono, água e biomassa. O termo não é aplicado com rigidez, já que quase todos os materiais seriam biodegradáveis com o tempo. A rápida biodegradabilidade é que é considerada para que o material seja considerado favorável ao meio ambiente. O mecanismo de degradação pode ser de duas formas:

Anaeróbica: se produz na ausência de oxigênio e geram como produtos secundários lignina, fibras de celulose e metano. O metano é mais prejudicial para a camada de ozônio que o dióxido de carbono, mas se tivermos instalações apropriadas pode ser recolhido para gerar energia. Infelizmente esta opção tem seu uso limitado pelos europeus e o restante do mundo.

Aeróbica: se produz na presença de oxigênio e gera dióxido de carbono e compostos. A medida que os resíduos se degradam se eleva a temperatura, facilitando sua decomposição acelerada e a sua desinfecção. A compostagem é um grande sistema de tratamento de resíduos. Em particular, fazer compostagem em casa é um dos métodos mais ecológicos, já que não há necessidade de transportar os resíduos nem o produto obtido. No Brasil existem pouquíssimas instalações industriais de compostagem.

Compostável:

Para que um material seja considerado compostável, deve degradar-se quase que em sua totalidade dentro de um tempo razoável quando se encontram nas condições adequadas de compostagem. Existem duas normas que descrevem métodos para certificar a compostabilidade de materiais. A
European Bioplastics, Associação Européia de Bioplástico, solicita a seus sócios que certifiquem seus produtos seguindo estas normas firmando um compromisso para levar a cabo.

-EN 13432: Requisitos para envazes e embalagens mediante compostagem e biodegradação.

-EN 14995: Determinação da biodegradabilidade aeróbica final e desintegração de materiais plásticos em condições de compostagem controladas.

Mas não são somente estas condições para que o plástico venha ser denominado bioplásticos, há ainda a necessidade de ser produzido de forma ecológica e sustentável. Normalmente os plásticos se degradam com a luz ultravioleta e simplesmente se oxidam em contato com o ar. A maioria dos plásticos são bastante resistentes a estes processos. Mas existem aditivos, normalmente íons metálicos, que fomentam a degradação do plástico. Este se fragmenta em pequenos pedaços, em vez de degradar-se. A fragmentação facilita a contaminação de solos e aqüíferos com partículas plásticas, estes plásticos são chamados óxi-biodegradáveis. Com o uso de plásticos óxi-biodegradaveis perdem-se duas vantagens primordiais encontradas com o uso de bioplásticos que são :

-Para manufaturar plásticos petróleo baseados usa-se aproximadamente 200.000 barris de petróleo por dia. Utilizando recursos renováveis para a produção do bioplástico tornam os países menos dependentes do petróleo estrangeiro. Como se sabe, o plástico óxi-biodegradável utiliza petróleo na sua composição.

-Porque degradam, o bioplástico permanecerá atóxico e não lixiviará produtos químicos perigosos no solo. Isto significa que são mais seguros. Já os plásticos oxi-biodegradáveis podem contaminar o solo e o lençol freático.

Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/
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Samambaia africana retira arsênico de solo contaminado
21:52 | Author: Biotecnologia PUC/PR


              O termo fitoremediação (do grego phyton = planta) aplica-se à utilização de plantas com a finalidade de remover ou minimizar substâncias tóxicas do ambiente. Os recursos naturais vem sendo cada vez mais ameaçados, resultante de impactos advindos de atividades antrópicas. As substâncias geradas pelas atividades humanas incluem compostos orgânicos e inorgânicos como hidrocarbonetos, pesticidas e solventes, além de elementos-traço como Arsênio e Mercúrio.
              A implantação da prática do que se convencionou chamar de "fitorremediação" surgiu há pelo menos uma década, no contexto da biotecnologia como método alternativo econômico e de menor impacto negativo ao meio. Nos EE.UU. estão sendo investidos mais de u$s 100 milhões em fitoremediação. No Brasil, pode-se dizer que a busca por metodologias alternativas tende a crescer, como decorrência de exigências sociais e órgãos ambientais como a "Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - CETESB".
             A escolha da estratégia depende da natureza química e propriedades do contaminante além da aptidão ecológica de cada espécie; existem plantas para todos os tipos de ambiente: Solo seco, pedregoso, brejoso, clima muito quente ou muito frio entre outros fatores. O plantio de vegetais remediadores pode ser efetuado de forma isolada ou em pequenos agrupamentos.
Como todos os métodos remediadores há, porém, algumas limitações quanto a sua aplicabilidade, cabendo-se ressaltar duas delas: A profundidade da área de tratamento que é determinada pelas partes inferiores da planta (raiz, rizoma), além da obtenção lenta de resultados, respeitando o ciclo de vida de cada espécie.
            Uma espécie de samambaia é capaz de absorver arsênico - um metal altamente tóxico e cancerígeno, que contamina o solo e água, podendo até matar. Esta samambaia, cujo nome científico é Pteris vittata, é originária da África, mas ocorre no mundo todo, inclusive no Brasil. Ela é o que os cientistas chamam de "hiperacumulador" e concentra em sua folhagem até 126 vezes mais arsênico do que a quantidade encontrada no solo. Por essa razão, um grupo de pesquisadores de universidades estaduais da Flórida e da Geórgia, nos EUA, acredita que ela pode ser usada para limpar resíduos tóxicos no solo. Desta forma, essa samambaia funcionaria como um "bioremediador", ou seja, um organismo capaz de eliminar substâncias nocivas do ambiente.

Fonte: http://mundoorgnico.blogspot.com/
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Professores e alunos dos cursos de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias e de Biotecnologia, do Centro de Ciências Exatas (CCE), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), produzem bandejas para alimentos e filmes para diversas aplicações, inclusive sacos para mudas de plantas, além de cobertura de solo, com até 60% de amido de mandioca.

     As bandejas utilizadas para embalar alimentos, semelhantes às bandejas de isopor comercializadas em supermercados, são produzidas à base de amido de mandioca e fibra de bagaço de cana. Diferentemente das bandejas comerciais, consideradas prejudiciais ao meio ambiente, o material desenvolvido na UEL é totalmente biodegradável. O tempo de permanência do material no ambiente varia de acordo com as condições ambientais, mas a pesquisa demonstra que, em contato com a terra, luz ou água, os produtos se degradam em pouco tempo.
     O material para embalagem, na forma de filme, é resultado do processamento por extrusão, isto é, a mistura do amido de mandioca com glicerina e um polímero biodegradável sintético. O resultado prático é a substituição do material não degradável pelo produto biodegradável. Ao contrário de outros materiais, os produtos à base de amido de mandioca se decompõem facilmente. De acordo com Maria Victória Grossmann, professora do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos (DCTA), o amido de mandioca é a alternativa na substituição de materiais não degradáveis, ao mesmo tempo em que incentiva o aumento da produção de mandioca.

     A bandeja biodegradável é apenas uma das alternativas propostas pelo grupo de pesquisadores. Produtos biodegradáveis também são aplicados à agricultura com bons resultados. É o caso da cobertura para solo, utilizada no cultivo de morangos. Além dos sacos usados na proteção de frutas no campo e do acondicionamento de mudas de plantas. Segundo o professor Fábio Yamashita, também do DCTA/CCA e coordenador da pós-graduação, a aplicação dos sacos na produção de goiabas serviu para proteger as frutas da ação de insetos.

     Já os sacos usados no acondicionamento de mudas de plantas resistem em média 120 dias. As mudas são enterradas com a embalagem. Em contato com o solo, o material entra em processo de degradação, por isso não é necessário retirar o saquinho da muda.

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/
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Algodão doce inspira criação de nanofibras
22:41 | Author: Biotecnologia PUC/PR
SÃO PAULO - Inspirados em uma máquina de algodão doce, engenheiros de Harvard elaboram nova técnica de produção de nanofibras.

Os fios de polímero em escala nanoscópica têm aplicações em inúmeros campos, desde a construção de órgãos artificiais e regeneração de tecidos à indústria têxtil e filtros de ar.

O novo aparelho criado por uma equipe liderada por Mohammad Reza Badrossamay, da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard, é uma mistura de centrífuga com máquina de algodão doce.

O aparelho literalmente gira, estica e puxa polímeros para criar fios de 100 nanômetros de diâmetro usando um cilindro giratório e um bico. Um reservatório é alimentado com polímeros e girado sobre um motor controlável; este movimento faz com que o material estique, como acontece com o açúcar derretido. O material é empurrado através do bico por meio de uma combinação de pressões hidrostática e centrífuga – a mesma “tecnologia” que faz a máquina de algodão doce funcionar.

Em comparação ao método mais comum, que é liberar uma alta voltagem em gotas de polímero para fazer os nanofios, este não só permite um maior controle do processo como resulta em uma quantidade maior de material. As fibras saem da máquina em aglomerados de 10 cm de diâmetro.

A máquina foi testada com uma série de polímeros naturais e sintéticos – inclusive um polímero biodegradável feito de amido de milho ou cana de açúcar e usado como alternativa verde na produção de peças descartáveis de plástico, como copinhos.

O método permite a manipulação do diâmetro dos fios e já foi testado com sucesso para formar andaimes - estruturas artificiais que sustentam tecidos do corpo e permitem seu crescimento em áreas que precisam de regeneração.
A pesquisa foi publicada na Nano Letters
Diagrama da máquina (à esquerda); acima, o aglomerado de fios resultante e, abaixo, os fios visto de perto.

Fonte: http://info.abril.com.br/
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Novos tempos
23:07 | Author: Biotecnologia PUC/PR


Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/
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Futuros materiais poderão ser feitos de borra de café
23:03 | Author: Biotecnologia PUC/PR
No futuro, a borra do café poderá ser uma matéria-prima com diversas aplicações. Quem o diz é Maria Ascensão Reis, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) da Universidade Nova de Lisboa, que está trabalhando em conjunto com a Delta Cafés no programa ReThink. Este programa pretende dar uma nova solução a desperdícios como a borra e as cápsulas usadas em máquinas de café.
"A borra do café não é um resíduo, mas sim um produto de elevada riqueza química", diz a coordenadora da equipa do IBET, que assumiu ao DN que o desperdício poderá ser uma nova matéria-prima: "No futuro poderemos ter as próprias máquinas do café e cápsulas feitas com substâncias retiradas da borra." "Queremos que a borra deixe de ser um resíduo e passe a ser um subproduto, invertendo o caminho que se faz desde o café à chávena", diz Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés, acerca do principal resíduo da sua empresa, que "apesar de biodegradável deve ser valorizado".

A empresa produz cerca de 20 mil toneladas de café por ano e um potencial de borra úmida que corresponde sensivelmente ao dobro deste valor. Apesar de os resultados ainda não poderem ser revelados, Maria Ascensão Reis informa que estão no caminho para aproveitar a borra para fins tão distintos como a cosmética, a nutrição, a agricultura, os biomateriais ou as energias.

O projecto ReThink teve início no final de 2009 e este ano vai ser o ponto de viragem para o tornar realidade. Já 2011 será para implementar um objetivo: recolher 10% dos resíduos do café, especialmente aqueles vindos do canal Horeca (recolha de resíduos dos hotéis, restaurantes e cafés), que tem 45 mil utilizadores. O programa terá apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em 75% do valor deste projecto inédito: "Ninguém estudou a borra", informa a coordenadora da equipa do IBET.

Com o objectivo de facilitar a recolha da borra, vão ser criados contentores específicos para armazenar a borra do café. Esta terá de estar limpa para não se inutilizar. O objectivo de recolher o máximo de borra não esbarra na concorrência e Rui Miguel Nabeiro diz que estes contentores poderão armazenar "borras provenientes de outras marcas".

Fonte:http://dn.sapo.pt/
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18:45 | Author: Biotecnologia PUC/PR
           Biotecnologia


Cientistas anunciam criação da primeira célula artificial
     Cientistas do J. Craig Venter Institute, nos EUA, anunciaram nesta quinta-feira (20) a criação da primeira celular controlada por um genoma sintético. Segundo os cientistas, a técnica pode criar bactérias programadas para resolver problemas energéticos, ambientais ou alimentares. Para alguns especialistas, a nova técnica representa o início de uma nova era na biologia sintética e, possivelmente, na biotecnologia.
     A equipe de pesquisadores, liderada por Craig Venter, já havia conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria. Eles também haviam feito um transplante de genoma de uma bactéria para outra. Agora, os especialistas juntaram as duas técnicas para criar o que chamaram de "célula sintética", embora apenas o genoma da célula seja sintético - ou seja, a célula que recebe o genoma é uma célula natural, não sintetizada pelo homem.

     "Esta é a primeira célula sintética já criada. Nós dizemos que ela é sintética porque foi obtida a partir de um cromossomo sintético, feito com quatro substâncias químicas em um sintetizador químico, seguindo informações de um computador", disse Venter.

     "Isto se torna um instrumento poderoso para que possamos tentar determinar o que queremos que a biologia faça. Temos uma ampla gama de aplicações (em mente)", disse.Os pesquisadores planejam, por exemplo, criar algas que absorvam dióxido de carbono e criem novos hidrocarbonetos. Eles também estão procurando formas de acelerar a fabricação de vacinas.
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A cana começa a ser utilizada para um novo fim no Brasil. Além do açúcar e do etanol, ela agora também vai servir de matéria-prima para a confecção de garrafas de refrigerante. A notícia não é boa só para os produtores, mas para todos que se preocupam com a saúde do planeta.O projeto é de um grupo que trabalha no ramo de bebidas e alimentos no sul do país. A Vonpar começou a fabricar em Porto Alegre as primeiras garrafas plásticas da América Latina com 30% de insumos vindos da cana-de-açúcar, e não do petróleo.

"A de 600 mls é o primeiro passo que está se dando, testando, inclusive, sentindo como é que funciona e crescendo a infra-estrutura industrial para se poder suportar este desenvolvimento. É um ponto de transformação na indústria de bebidas como um todo" disse o gerente da Cadeia de Suprimentos, John Sevante.

A empresa estima que a nova garrafa comece a ser vendida ainda no primeiro semestre deste ano.As antigas pets, feitas totalmente de petróleo, se tornam um problema ambiental quando não são encaminhadas para reciclagem. Jogadas ao livre, podem demorar séculos para se decompor. O material começou a ser usado em 1993 para embalagens de refrigerantes. No ano seguinte, a produção foi de 80 mil toneladas. Em 2008, chegou a quase 0,5 milhão de toneladas.

A expectativa é de que até 2014 elas percam espaço para garrafas feitas totalmente com o novo material.
Os fabricantes já calculam os ganhos para o meio ambiente. O processo de confecção das embalagens vai reduzir em 25% a emissão de gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa. E até o final do ano, o uso da nova matéria-prima vai representar uma economia de cinco mil barris de petróleo.

A cana-de-açúcar percorre um longo caminho até virar uma garrafa. Na indústria brasileira, ela é transformada em etanol anidro e embarca para a Índia. Lá, é produzida a resina Meg, o monoetileno glicol, que segue de navio para a indonésia. A Meg é misturada com PTA e vira o pet, que retorna para a América do Sul. No Uruguai, o pet é processado e segue viagem para Porto Alegre. Na capital gaúcha, ele finalmente ganha a forma de uma garrafa de refrigerante.A direção da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), comentou a novidade durante visita a uma usina no interior de São Paulo.

"A gente começou com 500 anos de açúcar neste país. Nos últimos 35 anos, tivemos a experiência do etanol carborante misturado na gasolina em 25%, usado 100% em carro flex. Temos a biotrecidade e a gente sabe que a partir desta planta aqui, vai haver no próximo ano uma nova experiência de produção de diesel a partir da cana. Há ainda o bioplástico e o hidrocarboneto. A experiência do Biopet da coca cola e de outras empresas com certeza é uma fronteira que se abre na nossa indústria",isse o presidente da Única, Marcus Jank.

A Braskem, maior petroquímica latino-americana, começa no ano que vem a produzir o chamado plástico verde no Rio Grande do Sul. Ele também é feito a partir da cana-de-açúcar e 100% baseado em matéria-prima renovável.

Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/
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Uma das marcas de tênis mais renomadas do mundo, a Adidas aproveita seu estilo inconfundível para criar modelos que misturam moda e consciência ecológica. “Grün”, que significa “verde” em alemão, foi a palavra escolhida para dar nome à linha. Para criar os modelos, a Adidas se inspirou em coleções antigas e fez releituras que resultaram em produtos modernos com toque retrô. Fabricados com materiais biodegradáveis, apresentam na composição da matéria prima sementes de girassol, fibras de cânhamo e de bambu, além de soja misturada ao algodão.Os idealizadores da linha Grün tiveram a intenção de mostrar que, para ser ecologicamente correto, não precisa ser necessariamente um “ecochato”. Fazer pequenas mudanças de hábitos e trocar alguns produtos convencionais por outros biodegradáveis pode ser suficiente.

Os modelos podem ser encontrados com inspiração nos clássicos do basquete ou com design mais feminino, em cano médio ou baixo. As cores são vivas e delicadas, com presença de padronagens discretas.Adquirir um dos modelos da linha Grün pode ser um ótimo começo para quem quer se adaptar ao estilo de vida “verde” e ajudar o meio ambiente a ser preservado.


Fonte:http://www.portaisdamoda.com.br/
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Biodegradáveis, ou apenas uma carga de lixo velho?
23:13 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Como muitas sacolas biodegradáveis têm atingido o mercado, os consumidores também têm sido atingidos por informações confusas. Como todas as sacolas são iguais, alguns fabricantes aproveitam para ganhar eco-créditos omitindo informações. Porque nem todos os sacos biodegradáveis são compostaveis... deixando os consumidores confusos sobre qual sacola realmente beneficia o meio ambiente.
     O uso de rótulos com os termos Biodegradável/Compostavel ajuda, a saber, a diferença entre os termos biodegradável e compostavel, diz Susan Antler, diretora-executiva do Compost Council of Canada.
Biodegradável se refere a um produto que pode mudar a sua estrutura química, mas não especifica quanto tempo à mudança levará ou em que o produto irá se transformar. Compostaveis, o produto vai se decompor em um local ideal para a compostagem dentro de um prazo definido e se transformar em materiais que formam um composto orgânico.
     Como resultado, o rótulo biodegradável não é mais considerado um garantia de produto verde. "Se uma alegação é de que um produto só é biodegradável, eu nem sequer presto atenção", diz A Sra. Antler diretora do Compost Council of Canada. "Biodegradação poderia ser cinco, 100 ou 500 anos".
     "Em um aterro sanitário não há oxigênio e muito pouca água para a biodegradação, o que ocorre é absolutamente mínimo," diz Muir. Os consumidores estão sendo enganados se acreditarem que as sacolas biodegradávies saiam de uma loja e depois de jogadas fora irão degradar rapidamente no solo em um aterro sanitário.
Um aterro não é projetado para materiais biodegradáveis. "É apenas os mais compactos que se decompõe", diz Pat Parker, diretor de serviços de apoio nas operações de Hamilton e da divisão de gestão de resíduos.

Fonte: http://bioplasticnews.blogspot.com/2010/04/biodegradaveis-ou-apenas-uma-carga-de.html
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Um empreendedor sueco está tentando produzir e comercializar uma sacola plástica biodegradável, que funcionaria como banheiro descartável para favelas urbanas no mundo em desenvolvimento.

Uma vez usada, a sacola pode ser amarrada e enterrada. Uma camada de cristais de ureia quebra os dejetos e os transforma em fertilizante, matando os elementos patogênicos – causadores de doenças – encontrados nas fezes.

A sacola, chamada de Peepoo, é criação de Anders Wilhelmson, arquiteto e professor de Estocolmo.

“Ela não é somente sanitária”, afirmou Wilhelmson, que patenteou o produto. “Também pode ser usada para cultivar plantações”.

Em sua pesquisa, ele descobriu que favelas urbanas do Quênia, apesar de densamente povoadas, possuíam espaços abertos onde os dejetos poderiam ser enterrados.

Ele também descobriu que habitantes de favelas locais coletavam seus excrementos num saco plástico e se dispunham deles arremessando-os, o que chamavam de “banheiro voador” ou “banheiro helicóptero”.

Isso inspirou Wilhelmson a projetar o Peepoo, uma alternativa ambientalmente correta que, segundo ele, seguramente trará lucro. “As pessoas dirão: 'Isso tem valor para mim, mas com um preço bom'”, explicou.

Seus planos são vender as sacolas por dois ou três centavos de dólar (53 centavos de reais) – comparável ao custo de um saco plástico comum.

No mundo em desenvolvimento, calcula-se que 2.6 bilhões de pessoas, ou cerca de 40% da população mundial, não tenham acesso a banheiros, segundo dados da Organização das Nações Unidas.

Trata-se de uma crise de saúde pública: a defecação a céu aberto pode contaminar água potável, e aproximadamente 1.5 milhão de crianças em todo o mundo morrem anualmente de diarreia, em grande parte devido a problemas de saneamento e higiene.

Para diminuir o problema, as Nações Unidas têm como meta reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a banheiros até 2015.

O mercado para banheiros de baixo custo no mundo em desenvolvimento é de aproximadamente um trilhão de dólares, segundo Jack Sim, fundador da World Toilet Organization, grupo defensor do saneamento básico.

No que se refere a banheiros, “a classe média atingiu a saturação no consumo”, disse Sim, que se considera fã do Peepoo. “Isso criou uma necessidade urgente de se olhar para um novo cliente”.

Desde 2001, sua organização realiza a Cúpula Mundial do Banheiro, e Sim contou estar animado pelo fato de, nos últimos anos, terem aparecido empreendedores criando soluções de baixo custo.

No encontro de 2009, a empresa Rigel Technology, de Cingapura, apresentou um banheiro de 30 dólares que separa os dejetos sólidos dos líquidos, transformando o lixo sólido em adubo. A Sulabh International, empresa sem fins lucrativos da Índia e sede da Cúpula Mundial do Banheiro de 2007, está promovendo diversos banheiros de baixo custo, incluindo um que produz biogás a partir dos dejetos. O gás pode, então, ser usado na cozinha.

Entretanto, Therese Dooley, conselheira sênior de saneamento e higiene da UNICEF, afirmou que inculcar hábitos de saneamento não é uma tarefa fácil.

“Isso exigirá uma grande mudança comportamental”, afirmou Dooley.

Ela acrescenta que, embora “o setor privado possa desempenhar um papel de destaque, ele nunca chegará à base da pirâmide”.

Uma população considerável, pobre e sem educação, ainda será deixada sem banheiros, segundo Dooley, e ONGs e governos terão de se empenhar mais na distribuição e educação.

Enquanto isso, Wilhelmson segue em frente com seu Peepoo.

Após testar o produto com sucesso por um ano no Quênia e na Índia, ele contou que pretende massificar a produção da sacola neste verão.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/banheiro-descartavel-custa-pouco-ajuda-agricultura-538808.shtml
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Plástico biodegradável é a solução?
21:05 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Os artigos feitos de plásticos, desde as terríveis sacolas de compras e sacos de lixo, até garrafas, canetas, copos, etc., são considerados poluidores e contaminadores de rios, lagos, oceanos e praias.
A reciclagem e a conscientização nunca serão suficientes para deter essa poluição que alcança níveis alarmantes.
A solução está na fabricação em larga escala desses materiais com plástico biodegradável e leis severas que proíbam a fabricação do plástico poluidor, principalmente as sacolas de compras e sacos de lixo.
 

Além de toda a praticidade e diversidade de uso que proporciona, o plástico agora pode ser ambientalmente correto. Sacolas de compras para supermercados, sacos de lixo, canetas, pratos, talheres, copos, cobertura para fraldas, vasos de plantas, garrafas e frascos em PET, além de muitos outros tipos de embalagens, podem ganhar características de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e/ou hidrossolubilidade se produzidos a partir de aditivos inertes ou matérias primas de origem vegetal.
 

Felizmente já existe no Brasil uma empresa que importa com exclusividade a matéria prima para a produção do plástico degradável.
 

 A RES Brasil e uma empresa de representação, distribuição e licenciamento industrial sediada no município de Cajamar, Estado de São Paulo.

A empresa fornece às fábricas de plásticos aditivos que, adicionados aos plásticos comuns, tornam o produto final naturalmente degradável. Portanto, a matéria prima é no mínimo 97% nacional no caso dos produtos aditivados. O aditivo representa no máximo apenas 3% do material, o que não prejudica as empresas locais.
 

Em outros casos, a empresa distribui a matéria prima de origem vegetal (biopolímeros) para a fabricação de artigos biodegradáveis, compostáveis. Outros produtos podem ser ainda solúveis em água. Dessa forma, são rapidamente absorvidos na natureza e m certos casos podem até servir de adubo e alimentação animal, eliminando o descarte em aterros sanitários (onde levam até 100 anos para se decompor) e deixando de poluir rios, lagos e oceanos.
 

Os produtos de plástico "verde", longe de ser apenas um ideal, já estão em plena fabricação no Brasil. Cerca de 600 toneladas de embalagens plásticas com este conceito já foram fabricadas e distribuídas no Brasil desde outubro de 2003.




 

Explicando de maneira simplificada a ação do aditivo, este reduz o tamanho e o peso das cadeias moleculares do plástico comum e fragiliza as ligações entre as moléculas de carbono e hidrogênio que formam o plástico, fazendo com que o material comece a se degradar sob condições comuns existentes no meio ambiente ao ser descartado para o lixo. Posteriormente à degradação, os pequenos fragmentos resultantes virão a ser mais facilmente digeridos pelas bactérias e fungos existentes na natureza.
 

O tempo de decomposição, também pode ser regulado de acordo com a finalidade do produto. Essas propriedades não alteram nenhuma das características originais e desejáveis do plástico comum.
Uma vez quebradas as ligações entre os átomos de carbono e hidrogênio existentes no plástico aditivado, estes átomos se ligarão aos átomos de oxigênio existentes na atmosfera, resultando em dióxido de carbono (CO2) e água, as mesmas substâncias que os seres vivos exalam durante a respiração .

Custos
Apesar de representar um pequeno aumento de custo em relação ao plástico comum, a versão aditivada ainda tem preço menor do que o papel, opção utilizada na confecção de sacolas por empresas que dão preferência ao material por ele ser 100% orgânico. Apesar de ecologicamente viável, o papel é mais caro porque é uma matéria prima renovável.
Com uma provável boa receptividade do mercado, em tempos "ecologicamente corretos e ambientalmente exigentes", a expectativa é que os produtos de plástico biodegradável tenham seu custo reduzido.          
 

100% orgânico
Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feitos com polietileno , polipropileno, BOPP, PET, PS, entre outros, a RES Brasil trouxe para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico.

O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como humus na adubação.

Outra matéria prima representada pela empresa é destinada à fabricação de plástico hidrossolúvel, à base de álcool polivinílico que se desmancha em contato com a água sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos. A principal aplicação desse material é no envase de detergentes, desinfetantes e saponáceos em pó que podem ser jogados diretamente na máquina de lavar roupa ou louça e no vaso sanitário.

Como podemos ver, há muitas alternativas para o uso consciente do plástico, basta que as empresas invistam nessa alternativa e que nós, consumidores, demos preferência por estes produtos na hora da compra.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/jornal/noticia3.3.php
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Bactéria transgênica produz plástico verde
20:48 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Uma reportagem da revista The Economist publicada no último dia 26 de novembro mostrou que uma pesquisa sul-coreana criou um meio para produzir um substituto biodegradável do plástico de petróleo por meio de bactérias geneticamente modificadas. O produto é o ácido polilático (PLA), considerado pela revista “uma das mais promissoras alternativas ao plástico feito de petróleo”, feito a partir de fontes renováveis como o milho e a cana-de-açúcar.

O PLA só recentemente alcançou viabilidade comercial de produção, e agora um grupo de cientistas liderado por Lee Sang-yup, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, diz ter criado um meio ainda melhor de produzir PLA, usando a ciência da biologia sintética.

Até agora o PLA é produzido em duas fases: primeiro uma fonte de amido ou açúcar, que pode ser um resíduo agrícola, é fermentado para se obter o ácido lático – a mesma substância produzida pelo corpo durante exercícios físicos, que neste caso é produzido pelo “exercício” de fermentação das bactérias. Numa segunda etapa as moléculas de ácido lático são ligadas em cadeias maiores ou polímeros, numa reação química, para produzir o PLA.

Segundo Dr. Lee reportou na revista Biotechnology and Bioengineering, eles produzem o PLA em uma única etapa, na própria bactéria. Nenhuma reação química pós-processamento é necessária.

Se o processo se tornar comercial, os pesquisadores acreditam que podem ser reduzidos significativamente os custos de produção do PLA. Além de embalagem para alimentos e bebidas, o PLA também é usado para outros fins como aparelhos e dispositivos médicos. Também possui potencial na utilização de roupas biodegradáveis, suprimentos e produtos de higiene, como fraldas descartáveis – objetos que levam décadas para se decompor. O Dr. Lee acredita que, com mais pesquisas, bactérias geneticamente modificadas serão capazes de produzir outros tipos de plásticos e poliésteres de fontes renováveis.

Fonte: http://www.cib.org.br/em_dia.php?id=1231
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A biotecnologia pode ser definida como a aplicação de princípios científicos para o processamento de materiais, através de agentes biológicos, para prover bens e assegurar serviços.

A indústria de biotecnologia possui vasta aplicação, a qual seus princípios podem ser utilizados em diversos segmentos, tais como a agricultura, meio ambiente, saúde, alimentos, química, energia, eletrônica, entre outros.

Recentes e contínuos avanços nas ciências da vida estão trazendo uma realidade de que este será o século da biotecnologia. Algumas tecnologias geradas por essa poderosa indústria irão trazer alguns benefícios que desafiarão as políticas governamentais, informações públicas, educação e comportamento social, afetando profundamente as nossas vidas, assim como as tecnologias de informação já o fizeram.

Uma das grandes características deste século está relacionada ao comportamento de governantes e sociedade em relação ao desenvolvimento sustentável, onde já é entendido que este não deve ser apenas um simples dizer de palavras, e que apesar de todo o avanço biotecnológico nós não podemos nos esquecer da sustentabilidade. Por este motivo, um dos grandes desafios deste novo século é permitir o avanço consciente e tentar estabelecer numa sociedade voltada para o capitalismo um consumo racional de produtos que possam provocar danos ambientais e aumentar o consumo dos produtos ecologicamente corretos. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável visa reduzir o desperdício e a poluição ambiental, bem como a diminuição dos recursos energéticos. A fim de ser sustentável a biotecnologia deve ser economicamente viável e socialmente responsável para além de ser ambientalmente amigável, apresentar um custo benefício, antes que possa ser aceito pela indústria.

Apesar de todos os avanços da ciência ainda existem alguns setores da
indústria que preferem os métodos tradicionais que via de regra são mais dispendiosos e nocivos ao ambiente.

As aplicações derivadas da biotecnologia são geralmente mais respeitadoras do ambiente do que métodos industriais existentes. Eles também podem reduzir os custos de produção, promovendo assim a eficiência e melhora da qualidade do produto. Em geral, essas metas podem ser atingidas através dos seguintes métodos:

Substituição de recursos não renováveis por recursos renováveis; Trocando produtos químicos duros por organismos biológicos; e desenvolver tecnologias mais eficientes e eficazes.

O conceito de uma indústria sustentável leva aos princípios gerais do desenvolvimento sustentável. A fim de ser sustentável a indústria deve cumprir três requisitos fundamentais, ser economicamente viável, ser ambientalmente compatível e socialmente responsável.

Fonte: Revista Visões 4ª Edição, Nº4, Volume 1 - Jan/Jun 2008
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Divulgação científica: Bactéria contra dengue
18:41 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Uma bactéria que pode bloquear a duplicação do vírus da dengue em mosquitos foi descoberta por cientistas da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos. O achado poderá ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a doença que ameaça cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo e para o qual atualmente não existe vacina.

“Na natureza, cerca de 28% das espécies de mosquitos são hospedeiros da bactéria Wolbachia, mas esse não é o caso do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Verificamos que a Wolbachia é capaz de parar a duplicação do vírus da dengue e, se não houver vírus no mosquito, ele não se espalhará para as pessoas. Ou seja, a transmissão da doença poderia ser bloqueada”, disse Zhiyong Xi, um dos autores do estudo.

O estudo foi publicado na edição de abril da revista PLoS Pathogens. Xi e colegas introduziram a bactéria em mosquitos Aedes aegypti por meio da injeção do parasita em embriões.

Os pesquisadores mantiveram a Wolbachia em insetos no laboratório por quase seis anos, com a bactéria sendo transmitida de uma geração a outra. Quando um macho com a bactéria cruza com uma fêmea não infectada, a Wolbachia promove uma anormalidade reprodutiva que leva à morte precoce de embriões.
Mas a Wolbachia não afeta o desenvolvimento embrionário quando tanto o macho como a fêmea estão infectados, de modo que a bactéria pode se espalhar rapidamente, infectando uma população inteira de mosquitos. A bactéria não é transmitida dos mosquitos para humanos. Um estudo anterior feito na Austrália, com abordagem diferente, também destacou o potencial da Wolbachia. “A linhagem que usamos tem uma taxa de transmissão maternal de 100% e faz com que os mosquitos vivam mais. No trabalho australiano, a linhagem usada faz com que os mosquitos morram cedo”, disse Xi.
“Os dois métodos têm suas vantagens. Quanto mais o mosquito viver, mais chances ele terá de passar a infecção para seus descendentes e de atingir uma população inteira de mosquitos em um determinado período. Mas se o mosquito viver menos, ele não picará as pessoas e não transmitirá o vírus da dengue. Os dois exemplos demonstram o potencial do uso da bactéria para controle da transmissão”, explicou.

Os dois estudos reforçam a preocupação de cientistas de diversos países com o problema. Uma pesquisa publicada em fevereiro pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences apresentou um possível método para controle da transmissão por meio da obtenção de fêmeas do Aedes aegypti que são incapazes de voar.
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A estrutura de um genoma completo do vírus HIV-1, causador da Aids, foi desvendada pela primeira vez por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Chapel Hill, nos Estados Unidos. Os resultados, segundo os cientistas responsáveis pelo feito, terão grande impacto no entendimento das estratégias utilizadas pelos vírus para infectar humanos. O estudo traz novas informações sobre a relação regulatória entre a estrutura e função do RNA e o vírus.

O estudo, que ganhou a capa da edição desta quinta-feira (6/8) da revista Nature, também abre as portas para futuras pesquisas que possam acelerar o desenvolvimento de medicamentos antivirais.

Como já era esperado, a composição dos nucleotídeos influencia a produção de proteínas, mas o estudo também mostrou que a tradução e a capacidade de se dobrar também são influenciadas por esses elementos estruturais do RNA. A exemplo dos vírus que causam gripe, hepatite C e poliomielite, o HIV carrega sua informação genética em uma fita única de RNA, em vez da fita dupla (em hélice) do DNA. A informação codificada em DNA corresponde quase que inteiramente à sequência de seus componentes elementares – os nucleotídeos. Mas a informação codificada em RNA é mais complexa: o RNA é capaz de se dobrar em intrincados padrões e estruturas tridimensionais.

De acordo com Kevin Weeks – professor de química da Faculdade de Artes e Ciências da UNC, que conduziu o estudo –, antes desse novo trabalho pesquisadores haviam modelado apenas pequenas regiões do RNA do HIV, que é muito grande, composto por duas fitas de quase 10 mil nucleotídeos cada.
Joseph Watts, pós-doutorando da área de química do Centro de Câncer Lineberger da UNC, e Weeks, que também atua nesse centro, utilizaram uma tecnologia desenvolvida em seu laboratório – o sistema de alto desempenho de análise de RNA conhecido como Shape – para estudar a arquitetura dos genomas do HIV isolados a partir de culturas contendo trilhões de partículas virais que foram cultivadas por Robert Gorelick e Julian Bess, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

Em seguida, eles passaram a trabalhar em conjunto com pesquisadores da Faculdade e da Escola de Medicina da UNC em uma análise mais aprofundada. O grupo descobriu que as estruturas do RNA têm influência em várias etapas do ciclo infeccioso do HIV. “Existem tantas estruturas do genoma RNA do HIV que temos quase certeza de que elas desempenham um papel até agora subestimado na expressão do código genético”, disse Weeks.

Os cientistas apontam que o estudo dá uma contribuição importante para que pesquisas futuras possam desvendar papéis do genoma de RNA no ciclo de vida desses vírus. “Uma abordagem possível consistirá em alterar a sequência do RNA e ver se o vírus percebe essa mudança. Se o vírus não crescer tão bem ao ser alterado com mutações, então saberemos que mexemos em algo que era importante para ele”, disse Ron Swanstrom, professor de Microbiologia e Imunologia no Centro de Câncer Lineberger, outro autor do estudo. “Também estamos começando a compreender os truques utilizados pelo genoma para ajudar o vírus a escapar da detecção pelo hospedeiro humano”, acrescentou Weeks.
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17:00 | Author: Biotecnologia PUC/PR
Olá!

Sejam todos bem-vindos ao nosso blog!


Esse é o nosso canal direto com você, futuro Biotecnólogo! Nós, alunos do primeiro período de Biotecnologia da PUCPR na disciplina de Introdução à Biotecnologia, criamos esse blog para desenvolver as atividades do primeiro semestre do ano letivo de 2010.

Aqui você encontrará informações relacionadas com o futuro da Biotecnologia e o Desenvolvimento Sustentável e também, eventualmente, divulgações científicas as quais, serão notícias que evidenciam o avanço e o crescimento dessa área tão promissora que é a Biotecnologia.

E para começar, que tal conhecer a nossa equipe?

- Erickson Pereira de Lima

- Gilsimara Corol

- Keslen Naisse Cenedese

- Vítor Moreira Borsato



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